Foro Latinoamericano de Educación Musical

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FLADEM en tiempos de pandemia

No dia 7 de abril de 2020 as 20h, pelo Fladem Brasil no Instagram, foi feita uma entrevista ao vivo com Adriana Rodrigues - Presidente do FLADEM, com a mediação de Micael Carvalho, coordenador do Fladem Brasil Nordeste. Foi pedido aos presidentes, Comitê Assessor e representantes das seções nacionais do FLADEM, que dessem algumas informações sobre a situação dos educadores musicais de seus países neste momento de pandemia.

Transcrevemos a princípio a primeira parte da entrevista feita com a Adriana. A segunda parte aproveitamos para trazer as falas enviadas de cada país associado ao FLADEM com as atividades e informes de cada país neste momento, e que intitulamos de: FLADEM em tempo de pandemia. Como e onde estão atuando os educadores musicais latinoamericanos neste momento?

Adriana Rodrigues Presidente FLADEM

Em primeiro lugar quero agradecer o convite do Fladem Brasil, e reverenciar esta iniciativa em seu nome, Micael Carvalho, coordenador do Fladem Brasil Nordeste e de Leonardo Moraes, presidente do Fladem Brasil, pois vocês têm sido incansáveis nas propostas e desafios para a atuação do FLADEM sigla do Foro Latinoamericano de Educação Musical.

Este é um foro aberto a todos os latino-americanos interessados em Música e Educação. Fundado por Carmen Mendez (Costa Rica), Gloria Valencia (Colombia), Margarita Fernandez (Chile) e Violeta de Gainza (Argentina): 4 mulheres, mães, musicistas e educadoras musicais, que criaram um fórum autônomo e livre de qualquer envolvimento com o mercado, com o capitalismo, com instituições financeiras ou partidos políticos. Tudo isso, apesar do neoliberalismo, apesar das eternas dependências econômicas, apesar do preconceito que ainda enfrentamos em nossos países contra as mulheres e seus direitos, a educação musical nas escolas etc.

Por que precisamos de um fórum? O que se fez nesses 25 anos e onde temos atuado? Além da edição de livros, privilegiamos a voz dos educadores musicais, músicos e as abordagens latinoamericanas. Nossos seminários (além dos virtuais 232 participantes de 15 países) são realizados a cada ano em um dos países da América Latina, que reúnem educadores musicais que falam línguas diferentes, que tocam músicas, estilos, ritmos e gêneros diferentes, que pensam de diferentes maneiras, mas que lutam pelos mesmos ideais: o direito à expressão musical, o direito à arte, o direito à expressão criadora e principalmente o direito à educação musical.

Lutamos para que o FLADEM seja um espaço de reflexão, troca e formação. De apresentação e sugestão de novas ideias. De ajuda conjunta em favor dos países como por exemplo Guatemala e Chile, que sofrem um desmonte da educação musical nas escolas, que passam por modificações severas nos seus governos, agora por exemplo na pandemia o Ministério da Educação da Guatemala (que cortou a música na escola), está promovendo programas de Educação Musical na televisão!

Lutamos contra os governos que manipulam as informações ao povo, as políticas públicas, os cortes aos financiamentos aos projetos, à cultura e à educação. Ainda lutamos na América Latina para que o professor de música não seja obrigado a dar aula sobre a história das artes visuais, teatro e dança.

Como sobreviver sem um financiamento, mas só com a paixão de cada um? Como alimentarmos, respeitarmos as diferenças, saberes e experiências de cada um? Como não reduzir a educação musical a um repertório de músicas para alguma disciplina ou alguma data comemorativa? Como não nos transformarmos em uma vitrine, ou um mercado de vendas de produtos? Como não nos aliarmos à empresas que nos obrigam a vender aos alunos seus materiais e seus métodos tecnicistas e imediatistas, que tratam os alunos como se fossem ignorantes? Como não nos transformarmos em um evento acadêmico onde o professor que não traz em seu peito títulos e medalhas, não tem voz? Não privilegiamos a estereotipia, a cópia, a repressão, o cerceamento e a repressão. Privilegiamos, sim, a expressão criadora e a autonomia do aluno.

Sobre a Pandemia

Neste momento de isolamento social, estamos tendo que nos reinventar, acho que ninguém melhor do que os latinoamericanos para essa alternativa: achou que já estava difícil? que o patrão não estava pagando em dia? Pois vou mostrar o que pode piorar!

Todos se reinventam com áudios, vídeos de aulas em conjuntos virtuais, troca de materiais e nenhum educador musical, professor de música parou de trabalhar, muito pelo contrário, estamos trabalhando em dobro para dar conta de todos as demandas e aprender a lidar com a nova tecnologia. Não adianta reclamarmos, dizer que não sabemos, que é difícil, que a aula de música só vale presencialmente, porque é o que temos para hoje, e para a maioria é uma questão de sobrevivência. Como exemplo, hoje vi no youtube a aula de uma ex-aluna que teve trigêmeas: fez um cenário lindo entre os berços dos bebês e junto com uma delas, cantou, batucou e dançou uma linda melodia numa vídeo aula para seus alunos!

Esses vídeos podem servir para os planos de aula assim como para os pais que vibram quando chega a aula de música pela internet neste momento de isolamento social: Descanso!! Podemos ir ao banheiro, passear na cozinha, correr em câmara lenta até a porta, dar a volta na mesa, etc. David de Porto Rico me contou hoje que muitos pais escrevem emocionados para agradecer porque a música tem sido uma fonte de alegria e de terapia. E não nos esqueçamos que em Porto Rico ainda há muitas famílias sem casa e muitas escolas arrasadas pelo terremoto do ano passado. O governo corrupto disse que ia distribuir ‘tablets’ aos alunos, mas imaginem aonde está o $?

Não podemos nos esquecer de que os problemas das aulas pela internet são: quem tem acesso? E onde há acesso à internet? Muitos perguntam: ora bolas e quem não tem celular ou internet hoje em dia? E na sua comunidade tem? E a conexão é boa? E quem não tem computador? Quem tem crédito no celular? Por exemplo os argentinos nos pedem que não enviemos vídeos, pois a internet está muito lenta pelo número absurdo de acesso.

O horário do ‘panelaço’ (quando todos vão às janelas protestar quanto ao governo Bolsonaro) virou a minha hora de extravasar e improvisar, tenho vários instrumentos de percussão, e a cada dia um instrumento novo, me parece a hora do Bandão da Escola Portátil aqui do Rio de Janeiro: todos juntos, não importa a idade e o que sabe tocar, é a hora do improviso e de colocarmos para fora nossa indignação, a minha pelo menos. Um governo que cortou as bolsas de pesquisa de todos os cursos de todas universidades, agora quer pressa na solução para a vacina; para construção de respiradores; para confecção de materiais de proteção etc. Um governo que mandou embora os médicos cubanos e depois quer trazê-los de volta, que quis desmontar o SUS e por ai vai...

O exemplo dessas 4 fundadoras vem no momento em que simplesmente arregaçaram as mangas e começaram a trabalhar. Admirável a força, a energia, a ousadia, e o poder de transformação delas, penso que sempre devemos ler e reler os princípios e objetivos do FLADEM para nos inspirar, principalmente em tempos de pandemia e de governos pandemônicos.

Aproveitamos para trazer as falas enviadas de cada país associado ao FLADEM com as atividades e informes de cada país durante a pandemia. e que chamamos de:

 

FLADEM em tempo de pandemia.

Como e onde estão atuando os educadores musicais latinoamericanos neste momento?

Pergunta 1: Gostaria de ter notícias bem atuais da situação dos educadores musicais em seu país principalmente neste momento.

 

Fladem Argentina - FlademAr 

María Inés Velázquez - Vice-Presidente del FLADEM

(con Mabel Coronel - Presidenta de FlademAr)

 

Hola Adriana

acá luego de suspender los talleres y el Congreso Nacional que iba a realizarse en Semana Santa en Córdoba, estamos muy activos en varios canales de las redes sociales. El wapp de Fladem Ar está que bulle de ideas y conversaciones, canciones, documentos, discusiones sobre Lenguaje Musical, y distintas maneras en que los profesores se encuentran con los estudiantes. 

Discutimos tambien por Zoom, en la Comisión directiva sobre cómo estamos atravesando estos momentos.Son tal vez formas de compartir el stress que produce el encierro y la lejanía. Pero algo muy rico sucedió a principios de Marzo en Salta, donde Mabel convocó al decano de Humanidades de la Universidad de Salta ( UNSa) .

Allí se tomó como eje los libros de FLADEM: Kollreuter y el de Formación del educador musical latinoamericano, tapa roja.

Con todo, veo que Argentina sigue haciendo, lo que es auspicioso...

Un abrazo,

MInés 

 

Fladem Bolivia

Alan Santos - Presidente

Como es de tu conocimiento, Fladem Bolivia se ha visto directamente afectado  por las medidas de prevención impuestas por el gobierno, para controlar el avance del virus.

El destino ya se ha interpuesto dos veces en la realización de uno de nuestros grandes anhelos: nuestro primer encuentro nacional. La última postergación nos deja con números rojos, puesto que nos vimos obligados a tomar esta decisión apenas dos días antes de la realización del evento. Habíamos logrado articular a personas e instituciones dedicadas a la educación musical, antagónicas en muchos casos siguiendo el espíritu del Tinkuy: confrontar para reconstruirnos. Fladem Bolivia ha iniciado un interesante proceso de visibilización en el panorama de la educación boliviana y esto es alentador.

Fladem Bolivia sigue en pie y en los próximos días convocaré a una reunión virtual a mi directorio, con el fin de desarrollar actividades que respondan a la actual coyuntura.

En lo personal, reafirmo mi compromiso con FLADEM y sus ideales. Me pongo a entera disposición del directorio internacional o de cualquier sección nacional que pueda requerir mi colaboración. Es el momento de colaborar y compartir.

¡Jallalla FLADEM! (¡Qué viva Fladem!)

Con Afecto,

Alan Santos

 

Fladem Chile 

Paula Huerta - Presidenta

Caro Adriana, juntos.  Ao dizer olá, eu lhe disse que recebi seu e-mail com atraso e não pude responder antes do programa, que poderia seguir no instagram com algumas dificuldades técnicas.  Com relação à situação dos colegas no Chile, não é muito diferente do que acontece no resto da América Latina, há uma grande dificuldade em trazer a música da sala de aula para a sala de aula virtual, por que não são as ferramentas nem as  Especialização para enfrentar a realização de aulas sem movimento e sem conexão com os alunos.  O ministério deu plataformas a 6 assuntos chamados troncos e deixou o resto sem uma plataforma de suporte, visto que nossos parceiros e colegas nos pediram ajuda e material para implementar suas aulas na sala de aula e em outros espaços virtuais.  Envio um grande abraço do nosso conselho e espero poder colaborar para que possamos usar alguma ferramenta tecnológica para nos conectarmos melhor.

Con cariño 

Paula Huerta

 

Fladem Colombia

Maria Olga Piñeros - Presidenta

Hola querida Adriana:

Aqui en Colombia todos los profesores de música de colegios, academias, escuelas y universidades que estamos laborando, (porque hay diversos calendarios) estamos haciendo clases de manera virtual.

Esta ha sido una oportunidad increíble de aprender herramientas virtuales interesantes y explorar sus posibilidades. Para ello varios maestros han realizado videos para enseñar de manera gratuita a manejar esas novedosas herramientas para hacer las clases de música lo mejor posible. 

Pero además, varios maestros, con su increíble creatividad,  están realizando cortos videos de clases con actividades para diferentes edades, de manera que la música además de mantenerse en las clases de las instituciones que laboran, pueda ser incluidas como actividad que se sume dentro de la planeación del día que todas las mamás y papás del país deben realizar para mantener a sus hijos activos de maneras diversas y aprendiendo .

A pesar de la situación difícil e incierta, se ha dado un gran movimiento donde se comparten saberes,  conocimientos y se ofrece ayuda al amigo, al vecino, al colega.

Inclusive varios ensambles de música académica como popular han realizado videos de repertorios grupales, cada cual grabando su parte desde su casa, para mantenernos en la cuarentena, pero seguir compartiendo.

Creo que el titulo del SLDEM de Costa Rica nos cae como anillo al dedo! ante las dificultades la creatividad aflora!!!

Un abrazo

Maria Olga Piñeros

 

Fladem Guatemala

Presidenta Aleida Piñón

Gracias Adriana, aquí estamos sin trabajar, los educadores musicales, estamos tratando de trabajar en linea, pero la realidad nacional,no permite que todos tengan acceso a ese medio. Se hace lo que se puede, estamos en incertidumbre pues no tenemos idea de cuando volveremos a las escuelas.

Saludos

Aleida Piñón

 

Ethel Batres

Comité Asesor 

Querida Adriana:

Guatemala también se encuentra en cuarentena por el Coronavirus.

Esperamos realmente que la pandemia pueda ser detenida en Nuestra América.

Hay grandes mayorías vulnerables; deseamos en verdad, que en cada país se pueda minimizar el impacto y sus ciudadanos sean resguardados.

En cuanto al tema de los educadores musicales de Guatemala, sintetizo:

  1. A nivel político:  El Ministerio de Educación incrementó a finales del 2019 las políticas en contra de la educación musical.  Promulgó un decreto enfatizando la “Educación Artística”, en la cual la educación musical no queda claramente definitiva.  El decreto fue lesivo para nuestra especialidad.

A inicios de 2020 hubo cambio de autoridades de gobierno.  La nueva ministra anuló el decreto anterior y recibió a Fladem-Guatemala en una audiencia.  Sin embargo, días después promovió otro Acuerdo, en el que la situación retrocedió, siempre lesivamente.

Fladem-Guatemala convocó a los educadores musicales y se constituyó la “COORDINADORA NACIONAL POR LA EDUCACIÓN MUSICAL”.  Se tomó la decisión de proceder legalmente contra el Ministerio de Educación.  Primero se interpuso un RECURSO DE REPOSICIÓN.  Del mismo no se tuvo respuesta por parte de las autoridades.  El siguiente paso era presentar el RECURSO DE AMPARO.  Justamente se encontraba en ese proceso cuando se desató la pandemia y todo se detuvo.  Debemos reconocer el excelente trabajo de nuestros asesores legales, quienes están realizando este trámite, los abogados Lic. Juan Carlos Pérez -miembro del Fladem, y su homólogo Lic. Juan Carlos Contreras.

  1. A nivel personal: los educadores musicales están en condiciones muy diversas.  Algunos (la minoría, lamentablemente), conservan sus puestos de trabajo y brindan la clase de educación musical.  Muchos otros, ante la presión impuesta por el Ministerio de Educación, deben brindar “Educación artística”, que es una mezcla integrada y poco definida de Teatro, Danza, Música y Artes Plásticas.  Algunos, incluso han recibido despidos de sus centros de trabajo.  La situación es caótica, desordenada y conflictiva.
  2. Paradójicamente, en estos días de pandemia, el Ministerio de Educación está promoviendo programas educativos por televisión.  Allí, están clases de EDUCACIÓN MUSICAL. ¡Ellos mismos, sin reconocerlo, hacen uso de la música!, es el colmo de la contradicción.

La educación musical siempre en el centro de la paradoja:  las múltiples posibilidades que brinda (presenciales, virtuales y desde muchos enfoques), y el “aprovechamiento” de los aspectos que les pueden convenir políticamente a algunos (es “recreativa”, “nos divierte, nos entretiene”, contribuye a la “unidadNacional”, entre otros), y el “menosprecio” oficial (no merece un horario específico, no merece un espacio particular en el currículo, no merece un professor Especialista -mejor: “integrada”, “puede impartirla cualquier persona de buena voluntad…”, etc.)

Así las cosas, con pandemia o sin pandemia, la música SIEMPRE aporta, enriquece, salva…

Con pandemia o sin pandemia: la educación musical es menoscabada  y los educadores musicales con ella.

Esto es lo que puedo escribir brevemente, va con copia a los demás colegas, por si ellos desean enriquecer y complementar el panorama expuesto.  Un abrazo, que en Brasil puedan estar a resguardo en estos duros momentos. 

 

Fernando Archila

miembro de la Junta Directiva Internacional

Buen día Adriana y colegas:

Ethel ha enviado un buen resumen de la situación en Guatemala. A mí me gustaría agregar que la crisis ha venido a modificar los estilos de vida en general y en el caso de los educadores musicales de Guatemala con los siguientes efectos:

1) Migración hacia el sistema de educación virtual o "a distancia", obligando a todos a utilizar nuevas herramientas para comunicarnos y trabajar con nuestros alumnos, colegas y padres de familia.

2) Distanciamiento e indiferencia entre colegas y por lo tanto estancamiento de los procesos de recuperación de la educación musical a cargo de FLADEM Guatemala y Coordinadora Nacional por la Educ. Musical.

3) Conflictos temporales entre alumnos-maestros, alumnos-padres, padres-maestros, alumnos-alumnos, autoridades-maestros causados por las nuevas formas de comunicación y las dificultades de adaptación al cambio, agravadas por la falta de tiempo de los padres, falta de equipamiento informático en casa, escaso dominio informático de muchos docentes, falta de materiales para educación "a distancia", dificultades de comprensión de instrucciones, redes limitadas o de mala calidad, atraso en los pagos de colegiaturas y servicios educativos, preocupación por otras prioridades de subsistencia básica, etc.

4) Nuevas oportunidades de expresión y comunicación a través de videos y redes sociales, lo cual ha provocado el aparecimiento de múltiples tutoriales, transmisiones en vivo, clases on-line, conciertos on-line, páginas interactivas y el uso de herramientas como Zoom, Google Class, Collaborate, Microsoft Teams, Skype, etc.

5) Revaloración de la educación musical, gracias al éxito que puede alcanzar en la nueva modalidad "virtual" y el mayor interés de las personas por hacer música en lugar de otras actividades académicas.

6) Preocupación por el futuro y estabilidad laboral del gremio, ya que no somos vistos como una actividad "vital" o "prioritaria", lo cual nos obliga a permanecer en casa, perdiendo oportunidades laborales a través de: clases particulares, conciertos, presentaciones pagadas, grabaciones en estudio, agrupaciones musicales, celebraciones y fiestas, etc. 

Por supuesto que hacen falta muchos temas que en este momento se me pasan por alto y muchísimos otros que están en proceso de desarrollo, análisis y comprensión, ya que el Covid-19 ha venido a conmover las bases de la vida de todos los seres humanos...

Un cordial abrazo y mis mejores deseos para cada uno!

Fernando Archila

 

Fladem Puerto Rico - Fladempur 

David Velez - Presidente

Informe FLADEMPUR/7 de abril/Durante Pandemia COVID-19

Queridísima Adriana y hermanos de FLADEM,

Saludos cariñosos desde Puerto Rico.

En nuestra isla, estamos en una cuarentena obligatoria de categoría 4 y 5 desde hace ya 24 días. El gobierno de nuestra isla es ruin y corrupto pero si algo bueno hicieron fue restringir salidas.

Igual que los maestros alrededor del mundo, nos pusieron en el aprieto de aprender a usar mejor plataformas digitales y aplicaciones de enseñanza en vivo para poder continuar el semestre escolar. Las instituciones universitarias mayormente usan Zoom o Meet y apoyan a sus estudiantes con grupos de WhatsApp y Messenger de Facebook. Algunos maestros como Ricardo y yo que también enseñamos niños pequeños, hacemos videos enseñando a tocar la canción X o Y en la flauta dulce o cualquier instrumento y luego los niños nos envían videos tocando. Así también han lo han logrado los maestros de algunas escuelas públicas de Bellas Artes que conocemos con la Escuela Libre de Música de Hato Rey.

Con mis coros estoy grabando las partes y tan pronto “regresemos” de la Semana Santa vamos a comenzar a usar Acapella para grabar al coro.

Trabajo con una población de familias con muchos recursos económicos y si bien es cierto qué hay muchos niños muy interesados en las artes no es la realidad de la gran mayoría. Mi experiencia es que mi clase al fin dejó de ser invisible. Muchos papás me escriben emocionados para agradecerme porque la música ha sido una fuente de alegría y de terapia.

TRISTEMENTE, la situación en nuestras escuelas públicas es muy diferente. No olvides que en el sur de nuestra isla todavía hay muchísimas familias sin hogar luego de los terremotos. Desde entonces el gobierno había prometido tablets para la enseñanza en línea y vemos cómo desembolsan millones de dólares para darle contratos a sus amigos del partido pero nada para la educación pública. Algunas escuela no recomenzaron después del terremoto grande como la escuela Se supondría que haya enseñanza en línea y si bien es cierto que muchísimos maestros han sido creativos para poder lograrlo, otros han estando sin escuela desde hace semanas y en el sur desde hace meses.

Esto resume un poco nuestra situación. Si tienes alguna pregunta no dudes en enviármela. Te abrazo.

Mil gracias

David

 

Fladem Venezuela

Maria Fernanda Montero - Presidenta

Todos saben que tenemos un situación política compleja desde hace años que ha producido una crisis humanitaria severa y que se ha agravado en los últimos meses por las sanciones que USA ha emprendido contra funcionarios del Estado y que inevitablemente afecta a la población.

El gobierno de Nicolás Maduro tomó la medida de decretar cuarentena y distanciamiento social desde el día  16 de marzo cuando aún no  habían reportado casos de Coronavirus en el país. A penas fue instaurada la cuarentena anunciaron los primeros casos, pocos en comparación con otros paises de nuestro continente, según las cifras dadas por el gobierno.  Aún con la poca credibilidad de los anuncios oficiales, la medida de decretar tempranamente la cuarentena  ha contribuido a que no se expanda más profundamente la Pandemia. Ha habido grandes escándalos como la realización de una fiesta en una isla venezolana con hijos de funcionarios del gobierno recién llegados de otros países que contagiaron a varias personas y pobladores de esa isla aún habiendo sido decretada la cuarentena. 

Las orquestas y coros están paralizados desde el día 14 de marzo y la cuarentena se ha extendido por 30 días más por orden del gobierno.  La instituciones públicas dependientes del Estado siguen pagando los sueldos a los empleados, aunque la inflación sigue aumentando y los precios de los alimentos no se pueden creer. Un profesor no puede comer con lo que gana si no tiene una entrada extra en dólares. 

Hace una semana informaron que el año escolar de Escuelas normales y de Música, Universidades e Institutos privados debe terminar e  de forma virtual; no habrá más clases presenciales. Esta medida aún está siendo digerida por los directivos de colegio y universidades. Yo tengo una cátedra en una Universidad privada y nos están dando información sobre plataformas virtuales en un país donde hay localidades enteras con interrupciones constantes de servicio eléctrico y sin servicio de internet. Además de que no todos los profesores y alumnos  tienen computadoras o teléfonos inteligentes con conexión a internet. Están proponiendo el uso de la radio y la televisión para difundir contenidos escolares. 

Los profesores particulares que han podido, y me incluyo, hemos hecho contacto con los alumnos al paralizarse las clases. En lo personal les he pedido videos a mis alumnos de violín por WhatsApp para verlos y enviarles luego un video con las correcciones y estoy haciendo Lives por Instagram de pedagogía musical para niños (se puedns ver por @coloresmusica). Los padres han agradecido mucho estos contactos con sus hijos, la música les ha dado un respiro en medio del encierro. Así hay muchos otros tratando de ser creativos en las redes sociales y medios digitales. 

Comencé justo hace un mes unas asesorías a profesores de una escuelas de música en Miami y se han interesdao mucho en lo que hacemos en Fladem a través de las pedagogías abiertas, luego te comento más de esto. 

Ví que hicieron una reunión virtual de Fladem Brasil y quisiera intentar hacer una para Fladem Venezuela. 

Veo con mucho escepticismo el poder dar clases de instrumentos a niños a distancia y convalidar los contenidos para aprobar un año escolar; sabemos que la experiencia  de la clase presencial no se puede sustituir por una computadora. Veo que la educación puramente virtual va en sentido contrario a la pedagogía abierta que implica experimentación y movimiento, contacto y crecimiento en grupo. Esto  me preocupa, sobre todo en el caso de los niños. 

Sí creo que nos toca acompañar lo más que podemos con los medios que tenemos cada uno a su alcance pero sin presionar en la obteción de logros determinados. 

Lo que más está pesando ahora en Venezuela es la gran crisis de combustible que tenemos: NO HAY GASOLINA en un país petrolero! La corrupción acabó con nuestra industria petrolera y muchos dicen que la temprana medida de cuarentena fue por esta causa. No nos podemos movilizar, la gente está totalmente limitada, los productores del campo están regalando sus cosechas por no poder trasladarlas a las ciudades y se hacen largas filas en las gasolineras para tratar de tener algo de gasolina. Crece el comercio en dólares de gasolina con precios más altos que los internacionales (2$ por litro de gasolina). El estrés colectivo va en ascenso y se siente una presión muy peligrosa. Hay gente como en cada uno de nuestros paises, que sale a la calle igual porque no está en condiciones de sobrellevar una cuarentena sin producir, porque vive de lo poco que hace en la calle. Es muy fuerte Ala realidad de los sectores menos favorecidos. 

Los artistas venezolanos están muy activos en redes, músicos, cantantes, educadores ofrecemos nuestro arte para el consumo de todos y para dar aliento y esperanza. Mucha solidaridad en mediodel caos también, no todo es oscuridad.

Como en todas partes, algunos damos gracias a Dios por estar bien en medio de todo pero pensando en cómo ser útil para el que no lo está y el arte y la música sigue siendo una herramienta para eso. 

Sigo estando dispuesta a lo que podamos contribuir para Fladem Internacional en estos momentos. 

Abrazo cariñoso. 

Maria Fernanda 

 

Erin Vargas Miembro Honorario (ex-presidente de Flademvenezuela) 

En relación a tu petición sobre la información de la situación actual de la educación musical en Venezuela en estos tiempos atípicos de pandemia global he de decirte lo siguiente:  

Las actividades de Educación básica fueron suspendidas en la primera oleada del virus, la semana pasada el ministro de Educación dio la orden de ofrecer las clases online a nivel nacional, cosa que dificulto pueda ser posible de manera eficiente debido a que en estos momentos nuestro país tiene problemas de distribución eléctrica de manera eficiente en toda nuestra geografía. Aunque te parezca imposible, en estos momentos Venezuela no tiene suficiente combustible en sus reservas,  esto hace que la energía eléctrica no pueda ser generada de manera normal, debido a eso la internet, una de las mas lentas e ineficientes del hemisferio, es muy inestable...en esas condiciones cómo se pueden dar clases online?  

En Caracas, la ciudad donde vivo el servicio es un poco mejor pero está lejos de ser optimo. Como estoy dando clases en la Universidad puedo decirte que hace 4 semanas no damos clases y entre mis estudiantes y yo decidimos mantener el interés a través de materiales que compartimos en la red y sigo enviando trabajos por email. Las clases por zoom, facebook live o skype no las hemos empleado debido que el 60 % de mis alumnos no tienen una conexión de red que sea estable o simplemente es inexistente, así que la plataforma que mas usamos es Whatsapp y/o email. 

Los profesores particulares si siguen ofreciendo y realizando sus clases vía online a aquellos estudiantes que disponen del servicio. Mi esposa está dando sus clases de canto a alumnos locales e internacionales. En mi caso he dado clases online pero en estos momentos no tengo alumnos privados. 

En las escuelas de música publica creo que las clases han sido suspendidas pero no se si están ofreciendo clases a distancia, creo que más lo están haciendo por acuerdo particular entre profesores y alumnos directamente y no por orden de la dirección de las escuelas. Maria Fernanda trabaja en Mozarteum y seguro ella te puede hablar de la experiencia de ellos en esta coyuntura tan peculiar.  

Saludos a todos nuestros amig@s en común.

Erin

 

Pergunta 2: Caros colegas, pediria que vocês contassem como as suas escolas de música estão fazendo para sobreviver neste momento, assim como professores autônomos?

 

Fladem Costa Rica - FOCODEM

Carmen Méndez - Fundadora

En nuestra Academia ACUA cerramos desde muy temprano por prevención. Iniciamos con las clases virtuales a mediados de marzo. Los profesores hemos compartido unos con otros las experiencias y también hemos hecho tres sesiones juntos de Actualización Profesional. Las pedagogías musicales abiertas son excelentes para estas situaciones. Nos hemos adecuado con mucha creatividad, apertura y libertad para continuar con los procesos de cada estudiante, incluyendo clases grupales. No es lo mismo una clase presencial que una virtual, pero ambas tienen ventajas que se deben aprovechar. Hay tips para no agotarse, como tener claros los objetivos de la lección en el proceso de trabajo, utilizar grabaciones, interacción con los padres y sobre todo disfrute de parte de nosotros los profesores. Mil gracias por todo, Adriana! Abrazos! Carmen

Fladem Perú

Lilia Romero - Secretária Geral FLADEM

Hola Adriana,  colegas y amigos,

como me pediste que te escriba algo de lo que me ha pasado en estos tiempos, te hago un pequeño relato.

El fin de semana del 14 y 15 de marzo estaba planificado el Encuentro de Fladembolivia, Tinkuy, para el cual Alan y los colegas bolivianos se habían preparado con mucha anticipación.  Yo iba a participar de ese evento, mi vuelo salía el viernes 13 a las 00:30 y el día jueves 12 alrededor de las 2pm. me confirman que el evento se suspende y me avisan que no viaje. En ese momento en Perú, ya se había decretado la suspensión de clases en las escuelas, (desde el miércoles 11),  el día 6 de marzo se dió el primer caso de Coronavirus en Perú, por lo que esto recién empezaba. En Bolivia todavía no sabían lo que se venía, aunque lo intuían. El Tinkuy se postergó y todos se quedaron con sus pasajes en la mano, la organización en marcha, suspendida, los afiches impresos, la difusión realizada, los programas, etc. etc.

Arte para Crecer es una asociación cultural sin fines de lucro que depende de los aportes de las familias para poder pagar a los profesores, personal administrativo, limpieza, alquiler, servicios, etc.  Nosotros acabábamos de empezar un nuevo ciclo la semana del 9 de marzo y hasta ese momento pensamos que podríamos continuar ya que nuestros grupos son relativamente pequeños comparados con un salón de clases.  El domingo en la noche, el Presidente Vizcarra anuncia una cuarentena general desde el día lunes 16.

Ese día se acabó todo... madres pidiendo que el pago realizado por el mes de marzo se pasara para abril (que inocentes éramos entonces) y nosotros, por supuesto, aceptando cobrar solo las clases realizadas.  Tuvimos que hacer lo mismo con las profesoras-asistentes (que necesitaban esos ingresos) y no alcanzó para más. Se suspendieron las clases y las maestras y el personal de apoyo se quedaron sin trabajo hasta que se reinicien las clases.

Así estamos la mayoría de educadores musicales, si no tienes la suerte de trabajar en una escuela con un contrato, se acabaron los trabajos. Pero incluso, algunos maestros solo trabajan por horas y el ingreso mayor es por talleres extracurriculares.

La incertidumbre de no saber cuándo se reiniciará todo, se completa cuando no sabemos cuál será la nueva manera de relacionase entre las personas, entre los maestros y los niños, la cercanía, el afecto, el compartir físicamente espacios, instrumentos, juegos, darse la mano, jugar y jugar.... en fin....

Entonces ¿qué hacemos?

Muchos están haciendo clases virtuales, y claro, no hay de otra, pero ¿qué estamos haciendo? ¿es posible mantener estos vínculos humanos y crear nuevos a través de una pantalla?  ¿cómo trabajar en grupo sin necesariamente tener que depender de las plataformas? ¿y si hay que usarlas cuál elegimos y por qué?

Veo muchas personas que están haciendo abiertas por redes sociales, pero lo que se ve es principalmente expositivo, La maestra canta, les dice a los niños hagan esto, hagan lo otro, y ahora manos arriba, y ahora saltamos, y ahora, y ahora...

También clases de instrumentos, probablemente al ser una clase individual hay mayores posibilidades de interacción.

Entonces el dilema sería cómo hacemos las clases grupales virtuales, quienes tenemos talleres y creemos que el diálogo, el intercambio humano, la mirada, el lenguaje no verbal, son importantes para generar una comunicación verdadera, creativa, un aprendizaje significativo donde cada uno tenga "algo propio que decir".

Seguimos en comunicación...como siempre J

Un afectuoso saludo, 

Lili

 

Luzmila Mendívil - Pontificia Universidad Católica del Perú PUCP

Hola Adriana. Por acá seguimos en cuarentena hasta el 26 de abril. Todo está cerrado. Las escuelas y universidades están trabajando de manera virtual.

La escuela de música de mi universidad está trabajando virtualmente, en realidad no se cómo, pero está funcionando.

Los músicos en general están en crisis, no hay espectáculos, misas, ni reuniones. De hecho son trabajadores generalmente independientes, sin seguro y ahora sin ingresos.

La situación es crítica para todos, pero de hecho los músicos la están pasando peor.

Agradezco tu sensibilidad y preocupación

Abrazo grande

Mila

 

Fladem Puerto Rico - Fladempur 

Javier Flores - Secretario de FLADEMPUR

Daisy Colón nos escribe desde Hormigueros

Nuestro compañero Javier Flores, secretario de FLADEMPUR nos dice:

Hola. Yo lo que he hecho es enviarles mensaje a través de la página de Facebook para que los estudiantes se comuniquen conmigo. Toda la información de cada uno de ellos está en la escuela. No he entrado a la escuela desde diciembre. Con los temblores todavía las escuelas de San German no han comenzado. La semana pasada hice un Zoom con los estudiantes de Coro y Teatro Avanzado y solo entraron 7 de 40. Ha sido bien restante tratar de contactar a los estudiantes. Y el resto de los grupos de las clases de música sólo se han comunicado 15 de 80. No ha sido fácil.

Nuestra compañera Daisy Colón nos escribe desde Hormigueros, Puerto Rico:

Saludos a todos!!!

Para mis estudiantes de flauta de la Libre de Música yo los pude contactar a casi todos. Los padres estuvieron de acuerdo en que les diera las clases por  WhatsApp con cámara 🎥 abierta. No todos los padres tienen teléfonos de última tecnología pero he podido dar las clases así. Hay momentos en que la señal no es buena o el internet nos falla pero... hacemos lo que se puede. Antes de dar estas clases (llevo una semana) les escribí a los padres si ellos me autorizaban a dar las clases de Flauta a sus hijos por WhatsApp y ellos me enviaban sus autorizaciones. Sin ello YO NO LAS DABA CON LA CÁMARA. Primero yo llamo al celular de la madre y luego pido permiso o ellos a mi si puedo abrir cámara. Ustedes saben para cuidarse uno como maestro siempre. Tengo aún niños que no séde ellos. Los números de celulares que me proporcionaron están sin servicio. Otros padres dicen qué tal día no le de la clase porque tienen mucho trabajo de su escuela regular 🤦🏻‍♀️.

Por otro lado los estudiantes universitarios tienen otros problemas. Dejaron muchos de sus materiales en los hospedajes y muchos son del hospedaje de la universidad que no pueden ir a buscar sus cosas. No tienen tanta tecnología a su alcance. La plataforma de la universidad no nos ayuda para las clases individuales de instrumento y hemos usado plataformas como ZOOM pero algunos están temerosos de lo que dice la prensa de que no es muy segura aunque algunos piden la clases por esta. Otras clases las doy por WhatsApp. La realidad es que a nivel universitario o escolar los estudiantes están haciendo excelente y maravillosas clases. Están haciendo mejor trabajo que presencial. Hacemos lo que se puede con pocos recursos y la clase de Música ha sido su terapia y alegría. Es un gusto y una emoción verles vivos y saludables  a cada uno de mis estudiantes cada clase. Y me da tanta emoción ver lo motivados y alegres que se ponen cuando uno los llama a darle las clases.

Que estén todos bien!!! Mucha paz y salud a todos !!!